sábado, 25 de outubro de 2008
Involução da Espécie
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Storyboard
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Dos contos desaparecidos
terça-feira, 20 de maio de 2008
Jornada efêmera
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Auto-Ajuda
Se vida está boa, é mérito meu. Se a vida está uma merda, a culpa é minha. Ninguém é influente o bastante para mudar minha vida ou decidir o meu destino. É uma questão de força ou de fraqueza, de foco ou da falta dele. É a opção de ser impulsivo ou racional. De correr riscos ou fugir deles.
Eu posso mudar minha vida se eu quiser. Basta que eu defina um objetivo e me dedique o suficiente para que ele se concretize. Sem me acomodar, sem ser negligente, sem mentir para mim mesmo. Não adianta fingir ser outra pessoa, acreditar nas minhas próprias máscaras. Não adianta distribuir a culpa, ou passá-la para frente.
Eu preciso fazer escolhas o tempo todo. Eu sou a amálgama dessas escolhas, o que resta das minhas decisões. Se sou infeliz, o sou por que em algum momento fui indolente. Eu não posso simplesmente esperar a mudança e me acomodar. Eu preciso me mexer, eu preciso me superar.
Eu preciso ser mais.
Eu posso ser maior do que o meu corpo permite. Não existe a incapacidade. Eu posso ir além das barreiras, posso ultrapassar os limites. Eu não preciso ser sempre a mesma coisa. Eu posso mudar. Sempre. Por que nunca é tarde para mudar. Eu simplesmente não preciso colher os frutos de uma decisão infeliz para o resto da vida. E eu me dou o direito de fazer quantas escolhas infelizes eu quiser. Eu sou o meu juiz. Eu dependo das coisas das quais eu decidi depender. Eu valorizo o que eu bem entender. Eu acredito no que quiser.
Não, não quero morrer infeliz e sozinho. Não quero viver sem sentido. Não quero ser escravo da indolência. Não quero ser patético e colocar a culpa na sociedade. Na verdade, não quero esperar nada da sociedade. Não quero ser famoso e nem quero me tornar uma lenda. Não quero carregar um legado e tampouco deixá-lo de herança a alguém. Eu quero apenas que a minha vida faça sentido para mim. E se um dia ela não fizer sentido, é porque tem algo muito errado. Então eu saberei que é hora de mudar.
Eu, eu, eu, eu, eu.
Bem, o mesmo vale para os outros e para você. Acredite ou não."
Imprima este trecho. Acorde todas as manhãs e leia-o atentamente.
Pare de procurar um sentido para sua vida, e simplesmente dê um sentido à ela.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Conto Crônico
Era uma dádiva para a cidade se tornar o celeiro na nova crônica brasileira. Não fosse o festival, a cidade teria se tornado apenas mais um mandacaru incrustado no sertão agreste. Mas a língua hidratou aquele solo e fez com que ali florescesse um movimento literário sem precedentes naquele Brasil analfabeto.
- X -
Solano Pascal nasceu num berço de vime e tinha pai desconhecido. Morava numa casa modesta de pau-a-pique, e sua família detinha pouco mais de um oitavo de alqueire que era destinado exclusivamente à plantação e colheita de Jenipapo para venda no comércio local. Desde os 6 anos, o garoto trabalhava no roçado debaixo de sol quente. No final de tarde, com os ombros em chamas, voltava para casa e tentava decifrar os símbolos de um antigo livro de português que possuía. À luz de velas, aprendia com a mãe o português rudimentar passado de geração a geração, e se interessava cada vez mais pela escrita.
Aos 10 anos, Solano saiu do roçado pela primeira vez para visitar a cidade. Chegou a Carapicuíba do Norte com um saco de Jenipapo às costas e mais nada. Iria vender o excedente da produção e pegar carona num caminhão pau-de-arara. Coincidentemente, era época do festival nacional de Crônicas, e o garoto resolveu espiar. Encantou-se pelo que viu, e voltou para casa no dia seguinte, com alguns trocados, mais uma pilha de crônicas mimeografadas debaixo do braço. Decidiu naquele dia que seria cronista.
- X -
Na segunda vez que visitou a cidade, dois anos depois, Solano esperava encontrar Carapicuíba do Norte novamente tomada pelo fervor do festival. Mas nada acontecia por lá. O festival aconteceria apenas dali três meses e além disso, o motivo da sua ida era outro. Sua saúde estava debilitada, e a mãe o acompanhou até o Hospital Municipal. O garoto tinha fortes dores no corpo e na cabeça, tinha hemorragias freqüentes e mal agüentava trabalhar no roçado. Após de uma bateria de exames nos equipamentos primitivos do hospital, o médico diagnosticaria, uma semana depois, que o garoto tinha Leucemia Crônica, já em estágio avançado.
Solano foi internado às pressas no modesto hospital, e tratado na medida do possível. Ingeria medicamentos pesados que lhe inchavam o fígado diariamente, e eventualmente, passava por sessões desgastantes de quimioterapia. Quando lhe sobrava alguma disposição, o garoto se punha a escrever, da maneira que sabia, uma crônica. A mãe assistia a tudo inerte. Nada podia fazer a não ser lamentar e orar.
- X -
Na madrugada que antecedeu o festival, o garoto sofreu uma recaída. Sua condição deixou de ser estável e a mãe ouviu ali a voz de Deus pedindo-o de volta. Solano foi levado pelos anjos às quatro e quinze da madrugada.
O coração estraçalhado da mãe só lhe dava uma orientação, e ela seguiu dignamente. Na manhã seguinte, ela subiu no palanque da Praça e declamou a crônica que o filho escrevera nos meses anteriores. Com o peito rasgado, a mulher compartilhou com os presentes a dor de perder um filho e levou a todos o testemunho de quem sofreu com o pior mal do mundo, a Leucemia.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Poemas Mal Cheirosos
O que se entende por ética?
O que você sabe sobre ética?
Seria ético eu matar alguem agora, nesse exato momento?
Porque não? Aquele filho da puta sentando alí atropelou um cavalo certa vez.
A sociedade, de certo, condenaria o meu crime. Eu não.
Então o que é ética?
É pessoal.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Copacabana é pura emoção
Garotão boa pinta passeia de sunga nas areias de Copacabana. Casco de cerveja na mão direita, colar de semente de açaí no pescoço, rolex reluzente no pulso esquerdo, gingando feito Nega Fulô no carnaval, ao atravessar a praia admirando as beldades que se bronzeavam ao sol de topless. “Tudo lindo, Rio maravilha, essa é a vida que eu quero pra mim”, pensa ele.
O Rio de Janeiro é um turbilhão de emoções.
Obs: O autor gostaria de esclarecer que o conto acima não contém, de maneira alguma, qualquer crítica ao Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa é apenas o cenário dessa história, que poderia acontecer em Belém do Pará, São Paulo, Novo Hamburgo, ou qualquer outro lugar.
terça-feira, 25 de março de 2008
Adultério
Durante a manhã minha cabeça fervilhava, tecendo tramas atrás de tramas. Nas tardes, meu cérebro parecia exilar essas idéias, mergulhando-se em sonolência e torpor. Minha disposição parecia ser sugada, tragada pelo estômago durante o almoço. E então, ao fim da tarde, eu colava os cacos que ainda me restavam e tentava extrair dali algum significado. Sem êxito, eu me recolhia à minha incapacidade durante as madrugadas, esperando que a manhã pudesse me trazer alguma luz.
Até que em uma dessas manhãs, a inspiração revelou-se em forma de texto. Uma mulher veio a mim por entre versos, e de súbito, eu me vi apaixonado. Assim como eu, ela vivia de sua escrita, e escondia-se por trás de um heterônimo do gênero oposto: Oswaldo Cartagena. De alguma forma, ao ler sua primeira crônica, eu soube que se tratava de uma mulher. Era ao mesmo tempo sisuda e garbosa, expondo seu ponto de vista eloqüentemente.
Eu, até então casado, secretamente passei a me corresponder com aquela mulher, que pouco tempo depois me revelaria seu verdadeiro nome: Dália.
A descoberta me excitou e com o passar dos dias, eu assumia uma postura cada vez mais obsessiva. Dia e noite eu respirava Dália, e era Dália quem figurava nos meus textos. A curiosidade me acometia, e eu me sentia impelido a descobrir mais sobre aquela mulher.
Passei a investigá-la.
Descobri que Dália trabalhava como redatora no jornal local, e nas horas vagas, extraia um pouco mais da sua máquina de escrever. Os textos eram remetidos aos folhetins de domingo, mas cuidadosamente atribuídos a Oswaldo Cartagena, por motivos de segurança. Dália tinha um contrato exclusivo com o jornal.
Paralelamente, minha esposa desconfiava dos meus novos hábitos. Eu acordava cedo demais e voltava para casa cada vez mais tarde. A ausência de filhos me permitia ter um horário irregular.
Eu fazia vigílias constantes ao redor da casa de Dália. Sonhava com madrugadas voluptuosas em sua companhia enquanto invadia sua privacidade. Adúltero, me apropriei da vida de Dália como se ela fosse a minha esposa e negligenciei tudo o que havia construído até então, sem sequer tocar naquela mulher.
Não tardou até que a minha esposa descobrisse tudo através de uma carta inacabada no fundo da minha gaveta. Antes que eu pudesse me explicar, ela já partia com suas coisas para a casa da mãe. Fez questão também de redigir de próprio punho uma carta a Dália, contando-lhe tudo o que sabia.
Dália suspendeu nossas correspondências e algumas semanas depois, se mudou de cidade. Deve ter se apavorado com a possibilidade de um psicopata lhe vigiando. Sumiu da minha vida como as idéias que se esvaiam da minha cabeça depois do almoço.
Não, mais do que isso: Dália foi tragada pela minha vaidade.
quarta-feira, 19 de março de 2008
O Futuro do País
Betinho era um garoto comum, apaixonado por futebol desde cedo. Aos 8 anos de idade já era um torcedor fanático. Acompanhava o pai nos jogos do seu clube do coração, assistia todos os programas de debate esportivo que podia e colecionava figurinhas. Teve mais de 10 álbuns diferentes, de clubes nacionais e internacionais, desde a época em que mal sabia ler. Agora, há 2 anos matriculado no ensino público, Betinho sabia ler bem, e se divertia com as informações e estatísticas que encontrava nos cromos, e nos seus respectivos álbuns.
Em pouco tempo, Betinho se tornou uma mini enciclopédia do futebol. Sabia milhares de nomes de jogadores e de times, conhecia um bocado de árbitros, e vez ou outra, dava uns pitacos enquanto assistia aos jogos pela televisão junto com o pai. Em contrapartida, tinha problemas com matemática, história, ciências e geografia. Não que ele canalizasse seus esforços em saber mais sobre futebol, mas pelo ambiente em que vivia. No Colégio, Betinho tinha um ensino deficiente. Em casa, a televisão passava futebol e violência em excesso.
Num dia qualquer, o pai de Betinho lhe presenteou com 3 pacotes de figurinhas para o seu álbum. O garoto agradeceu o pai e logo foi rasgar os pacotes para ver o que tinha tirado de novo. Abriu o primeiro e encontrou 1 goleiro, um escudo de time e dois jogadores do seu clube. No segundo recebeu dois jogadores repetidos, um árbitro e um mascote de um clube rival. Ao abrir o terceiro pacote, Betinho surpreendeu-se.
Havia um único cromo, diferente de todos que já havia tirado. Acredite ou não, era uma foto do presidente do Brasil, com uma expressão grave no rosto, apontando o dedo para ele, Betinho. Além da foto incomum, continha os dizeres: "Você é o futuro do País". Assustado, o garoto guardou rapidamente a figurinha no bolso quando viu seu pai entrar no seu quarto.
Algum tempo depois, Betinho sentou-se no muro de sua casa e começou a pensar. O presidente designou-o para uma missão. Ele não tinha pedido por uma missão e não se sentia pronto para cumpri-la. Na verdade, “Futuro do País” era muito abstrato para ele, mas o fato é que a missão dependia dele. Até o presidente depositava sua confiança no garoto.
Foi um fardo que jogaram sobre as costas de um garoto, que mal sabia fazer contas, vivia numa casa modesta e estudava num colégio medíocre. Mal sabia Betinho que essa missão não era só dele. Ele compartilhava o fardo com toda a sua geração, inclusive com garotos e garotas que ele nunca imaginou que existiam, e que viviam nas mesmas condições que ele.
A tarefa tinha sido distribuída não só pelo presidente, mas pelos professores, dirigentes, ministros e grande parte das pessoas adultas. Simplesmente decidiram que aquela geração seria o futuro do país, e não se preocuparam em fornecer qualquer subsídio para que aquilo acontecesse. Tanto é verdade, que o dinheiro do ensino público continuou sendo desviado, os recursos naturais continuaram sendo gastos compulsoriamente e os problemas do país foram se acumulando, para que aquela geração se encarregasse de passar a régua.
Conforme esperado, a geração não passou a régua. Muito pelo contrário, passou o dever adiante, para a geração seguinte. Betinho não se destacou. Cresceu e se tornou segurança de uma boate, sustentando mulher e três filhos com um salário irrisório. Hoje, Betinho não compra cromos de futebol para os filhos, com medo de que um deles tire a figurinha do presidente. Mal sabe ele que o fardo é jogado diariamente sobre as costas das crianças daquele país.
quinta-feira, 13 de março de 2008
O último tango de Rocca.
Era 11 de Julho de 1932. Meu nome é Rocca Mendes, herdeiro da Companhia Paulista de Café Roxo e militante do Partido Republicano Paulista. Naquele tempo, o estado clamava por liberdade pois a revolução constitucionalista tinha acabado de explodir. Eu precisava ir embora de qualquer maneira e, brasileiro irredutível e apaixonado que sou, nunca quis pegar as trouxas e abandonar o meu lar. Mas não tinha jeito, era a minha única escolha. Arrumei rapidamente umas poucas trocas de roupa e embarquei pra Buenos Aires.
Estranho pra um brasilerio convicto pisar em terras portenhas. Eu os olhava com ar de inferioridade, e é exatamente por isso que os fatos mostravam o contrário. Eu era peixe pequeno ali. Logo entrei em depressão. Não cultivei amizades, pois na verdade poucos gostavam de mim. Talvez pelo meu ego demasiado inflado, ou pela minha falta de modéstia. Achei que ia morrer sozinho. Mas não.
Tudo aconteceu num sábado. Ela estava vestindo um longo vestido vermelho de cetim. Usava um perfume intensamente marcante, balanceado entre o doce e o cítrico. Seus olhos eram puxados, mas não orientais, envolvendo uma bela coloração castanho-esverdiado. Seu cabelo era longo, levemente encaracolado e negro. Negro como a noite mais bela sob o luar. Ela possuía um corpo esguio e a pele era maravilhosamente bronzeada. Com aquela vestimenta decotada e cortada até o meio das coxas, ela dançava como ninguem o tango. Naquela noite eu decidi que não iria mais embora. Meu lugar era ali.
Durante longas 3 horas eu a vi desfilar, dançar e se derreter com o calor de meus olhares. Ela era tão linda que os homens sentiam medo de se aproximar. Sorte a minha. Num dado momento eu criei coragem e troquei rápidas palavras com a moça.
-"Lucía, es mío nombre." - Disse a moça. Sua voz era aveludada. Extremamente prazerosa de ouvir.
- "Placer en conocer vos." - Eu respondi num vergonhoso portunhol. Ela riu.
E foi assim que tive o primeiro contato com a mulher que um dia me traria desgraça. Mas disso eu ainda não sabia. Realmente foi um belo e ingênuo amor cego a primeira vista.
Lucía e eu namoramos por dias e dias a fio. Eramos apenas nós e as paredes revestidas pelo papel de parede florido. Petúnias ou tulipas... eu nunca entendi muito bem de flores. Mas o que importa era que estavamos nos apaixonando. Pelo menos era o que eu achava.
O fato é que: o que faz um cidadão brasileiro e, o mais importante pra época, paulista, na Argentina em 1932, em plena revolução constitucionalista? Óbvio. Fugia ou se escondia da ditadura. Pois bem, a moça era espiã a serviço da República. Seu nome era na verdade Maria Trentti, esposa do Coronel Villas Boas, então comandante do 2º Pelotão das Forças Armadas Nacionais, que estavam em atividade no front de guerra massacrando os meus companheiros. A verdade veio a tona quando a moça foi ao mercado ao lado de minha casa para comprar tomates e ervas finas. Descuidada, deixou a bolsa, e dentro dela eu vi a prova. Documentos, cartas do coronel, um batom vermelho e uma carteirinha do Club de Tango Porteño. Quando chegou em casa, muitas coisas passaram pela minha cabeça. Eu podia leva-la para a Europa, nós podiamos viver às escondidas. Eu a amava tanto... mas o que ficou ali, estagnado em meu pensamento, não podia ter sido outra coisa. Foi como um passo de tango. Triste e mortal. Três tiros.
Dois pra ela... um pra mim.
Como prometido. Não morri sozinho.
Roberval
Roberval abriu as pálpebras e deu de cara um com uma Carranca de Porcelana (!?). Com o susto, bateu o crânio na cabeçeira da cama. Levantou-se afagando o cocoruto e observou o quarto. Não era o seu quarto, tampouco algum quarto conhecido. Fedia a mofo, era mal iluminado e bastante pequeno. Procurou pela porta durante 2 minutos, até se dar conta de que não havia porta.
terça-feira, 4 de março de 2008
Sonho interrompido
Desde cedo vivia nessa situação, quando foi abandonado pela mãe. As ruas eram a sua moradia, e nelas ele aprendeu a se sustentar. Não almejava muito, mas precisava lutar constantemente para conseguir o mínimo para sua sobrevivência. E com 18 anos já se sentia cansado. As pernas fraquejavam, e ele já não enxergava bem.
O movimento de São Paulo sempre foi ameaçador, apesar de que ele nunca teve uma dimensão do tamanho da cidade. Passeava pelos bairros e passava cada noite em um lugar diferente. Já havia se acostumado com os olhares de asco. Ser nômade fazia parte do seu instinto.
Sem saber, já havia percorrido quase toda a capital, e muitas vezes escapado do perigo. Perambulava pelos limites da cidade, por onde residia a população marginal, quando, pela primeira vez, levantou a cabeça e vislumbrou um novo horizonte, um local inexplorado. Sem titubear, correu em direção à sua sorte, mas num súbito baque, tudo escureceu, e seu sonho se esvaiu.
Quatro horas depois, o caminhão do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo recolhia o corpo de mais um cão atropelado na Marginal Tietê.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Doralice
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Nota do Autor
Boa tarde, caros leitores anônimos.
O blog é uma invenção minha e de Basílio, amigo de longa data que por vezes partilha suas mais elétricas e sórdidas estórias com este que lhes fala. O histórico é tanto que "Basílo, Exílio e outro Ílhos" poderia vir a ser um livro.
Ressaltando o que ele disse, se você tem um segredo, uma estória interessante, um relato da história ou uma crônica cômica, por favor, faça a gentileza de nos mandar (anonimamente, é claro). Com alguma certeza, esse documento será colocado no ar e comentado pelos escritores do sítio.
Heterônimos, boa sorte.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Carta de Apresentação
Seja bem vindo(a) ao Clube Anônimo.
Este sítio surgiu da necessidade pungente de exilar contos, crônicas e estórias que viajam pela minha cabeça, e pela de outros autores, como por exemplo, meu colega Hesílio. Nossa intenção é compartilhar memórias e acontecimentos fictícios ou não com leitores anônimos, antes que elas começem a corroer nossos cérebros, tornando-o inválido e condicionado.